Venda antecipada de soja 2015/2016 atinge 25%
A antecipação das vendas da soja da safra 2015/16, que começa a ser semeada em setembro, atingiram 25% da produção que deve ser colhida no próximo ano. Essa estimativa foi divulgada na sexta-feira (31-07-15) pela consultoria AgRural, que destaca o expressivo avanço em relação ao mesmo período do ano 2014, quando a apenas 7% estava comercializado.
As vendas da safra chegaram a 82%, ante 77% há um mês e 86% há um ano. Isso tudo ocorreu 2014/2015. O sócio-diretor da AgRural, Fernando Muraro, afirmou que o avanço da comercialização em julho (oito pontos percentuais) não foi tão forte quanto em junho (11 pontos percentuais). “Mesmo assim, as vendas avançaram bem, especialmente na primeira quinzena, com a forte alta em Chicago. Na segunda quinzena, os negócios perderam parte do fôlego, mas a disparada do dólar manteve o mercado ativo”, diz ele.
Segundo a levantamento do AgRural, os negócios perderam fôlego na segunda quinzena do mês, mas a disparada do dólar manteve o mercado ativo. Enquanto isso, as vendas da safra 2014/2015, colhida no primeiro semestre, chegaram a 82%, ante 77% há um mês. Em julho de 2014, 86% da colheita estava comercializada.
No Sul e Sudeste, 21% da safra 2015/2016 está negociada, enquanto as vendas da safra 2014/2015 somam 70% e 91%, respectivamente. No Centro-Oeste, 29% da safra 2015/2016 já está vendida, enquanto a comercialização da safra 2014/2015 chegou a 89%. Em Mato Grosso, a maioria das vendas antecipadas foi realizada em reais, já que os preços em dólar não agradam os produtores. Na região de Rondonópolis, houve reporte de negócios para fevereiro a R$ 64 a saca. Em Sorriso, a mercadoria spot com entrega em novembro chegou a sair por R$ 61,50 a saca.
No oeste do Paraná, saíram acordos no disponível em julho por R$ 70 a saca. No interior do Rio Grande do Sul, a soja para entrega em abril rodou por R$ 72 a saca. Já nas regiões Norte e Nordeste, 22% da safra nova está comprometida. Em Uruçuí, Piauí, a saca para embarque em maio e pagamento em junho foi comercializada por R$ 64,50. No oeste baiano, o preço médio no disponível em julho ficou em R$ 64,30 a saca.
Fonte: Globo Rural e Canal Rural.
