Resina de pinus: Versatilidade no preparo de produtos
Quando falado em agronegócio no país, muitos são os produtos mundialmente comercializados e populares produzidos por nós. É o caso das laranjas, café e carnes. No entanto, uma opção que poucos conhecem e agrega muita versatilidade ao desenvolvimentos de inúmeros produtos é a resina de pinus.
Baseia-se em uma espécie de goma vegetal, a qual funciona como uma cola.
A opção faz parte de diversos itens do nosso dia a dia, é o caso de:
- Solas de sapatos;
- Tinta para paredes;
- Pneus de carro;
- Chicletes;
- Cápsulas de remédio e muito mais.
História
A prática da resinagem é muito mais antiga que se pode imaginar, iniciou antes mesmo de alguns dos produtos acima serem fabricados e distribuídos, em 1970, a partir do momento em que a mão de obra norte-americana passou a ficar muito cara, inviabilizando a atividade no país.
Com isso, o estado brasileiro de São Paulo, que tinha uma grande área destinada ao cultivo de pinus, iniciou suas atividades com a resinagem.
A quantia de mão de obra era farta e, além de tudo, o rendimento da planta surpreendeu positivamente todos os envolvidos.
No entanto, no que tange a história mais antiga do uso da resina de pinus, registros nos levam ao antigo Egito.
Em algumas tumbas encontradas, a resina foi usada na mumificação dos corpos.
Como funciona a produção de resina?
Para que seja produzida a resina de pinus, é preciso que a casca da árvore seja raspada, a fim de que seja criada uma “estria” na mesma.
Para retardar a cicatrização dessa fissura, é utilizada uma pasta à base de farelo de arroz juntamente à uma quantidade de ácido sulfúrico e água.
Dessa maneira, a resina escorre do tronco e, com a ajuda de um pequeno saquinho, ela é armazenada.
Trata-se do método mais tradicional de recolhimento da substância!
A extração tende a durar cerca de 15 anos e, durante esse período, o local de abertura do tronco pode modificar de um lugar para outro.
Outra técnica está baseada em dois furos feitos com uso de broca, lado a lado.
Passa-se um estimulante floral no local e instala-se um saquinho amarrado a um cano, onde a resina poderá escorrer e ser reservada.
Deste modo a produtividade do extrativismo pode ser de até 30%.
Essa segunda opção garante ainda um isolamento superior de impurezas, resultando num produto de melhor qualidade!
Transformação da resina retirada da árvore
Após a extração da resina das árvores, o material é destinado à indústria, que o transforma em dois tipos de produtos, sendo eles:
- O breu;
- A terebintina.
O breu é utilizado na composição de produtos utilizados por nós no dia a dia, como os citados anteriormente, como uma espécie de colante.
Por outro lado, a terebintina entra como solvente.
O mercado da resina de pinus no país
No Brasil, hoje são produzidas, em média, 200 mil toneladas de resina por ano.
Trata-se de uma quantidade enorme do produto, principalmente quando comparada ao que era produzido cerca de 5 anos atrás, quando a quantidade era equivalente a apenas metade disso.
Graças a esses números, o Brasil representa atualmente o segundo maior produtor de resina no mundo, ficando apenas atrás da China.
Contudo, por destinar cerca de 70% de tudo que é extraído para outros países, representamos o primeiro em exportação.
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