Preços dos alimentos no atacado subiu 3,23% em setembro

O aumento dos preços apontado pela Ceagesp diz respeito, sobretudo, aos setores de verduras (9,22%), legumes (4,98%) e também de pescados (6,23%). 

Dessa maneira, quem foi à feira ou mesmo contou com serviços de entrega para receber em casa itens de consumo diário como verduras, legumes e pescados, pôde observar um aumento significativo do preço dos alimentos.

O índice de valores da Companhia de Entrepostos e Armazéns Gerais de São Paulo (Ceagesp), de onde foram coletados os dados, fechou setembro com alta de 3,23% em relação ao mês de agosto. Sendo assim, esses são resultados assustadores até mesmo para os profissionais do agro.

Surpreendentemente, em decorrência das altas temperaturas e também falta de chuvas, o setor de verduras contou com elevação de cerca de 9,22%. Porém, o mercado acumula alta de 3% no ano. 

Entre os itens de valor mais disparados, podemos citar, por exemplo:

• Salsa (81,6%);
• Manjericão (38,5%);
• Milho-verde (29,5%);
• Cebolinha (19,9%);
• Rúcula (16%).

Em resumo, essa é uma realidade que pode ser avistada em boa parte do território nacional. No entanto, ao contrário dessas, algumas tiveram quedas.

É o caso, por exemplo, nabo (-17,1%), alho-poró (-7,4%) e também da couve-flor (-7,0%).

Preços no setor de frutas

Passando do setor de verduras para frutas, podemos observar uma crescente semelhante nas variedades.

Assim sendo, a carambola teve elevação de 97,4% em seu custo de compra, a laranja lima de 32,2% e a banana nanica de 25,4%. Porém, a lista não para por aí, nela ainda encontram-se, inclusive:

• Abacate margarida;
• Pera estrangeira Williams.

No entanto, as quedas significativas foram para mamão Havaí (-30,3%), a melancia (-30%), o caju (-27,2%) e também para o mamão formosa (-19,1%).

 

 

Setor de legumes 

Ao mesmo tempo, o setor de legumes registrou alta geral de 4,98%.

Entre as principais altas de preços observados, vê-se:

• Vagem macarrão curta (56,1%);
• Pepinos, sendo o comum (43,3%), caipira (33,1%) e japonês (21,8%);
• Berinjela (21,6%).

Entre os que obtiveram queda, estão, por exemplo:

• Pimentões amarelo (-45,7%) e vermelho (-41,1%);
• Chuchu (-23,6%);
• Tomate cereja (-7,7%)
• Pimenta cambuci (-7,5%).

Assim sendo, o mês fechou com alta de  0,91% no preço dos alimentos. 

Elevações no preço do milho de pipoca estrangeiro, batata lavada e alho também surpreenderam negativamente os consumidores.

Da mesma forma, no setor de pescado a alta registrada foi de cerca de 6,23% no total. Sendo os principais produtos atingidos:

• Pescada (22,3%);
• Sardinha fresca (21,9%);
• Pescada tortinha (18,6%);
• Tilápia (16,0%);
• Sardinha congelada (15,4%).

 

No entanto, também houve quedas. Os valores nos preços da batata e também do salmão são alguns dos observados. 

Você já deparou-se ou observou algumas dessa mudanças em sua cidade? 

Acredita que esses números podem melhorar nos próximos meses ou ainda enfrentaremos novos ajustes inflacionados? 

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