Mogno africano: saiba como a nobre madeira tem entregue bons lucros para produtores - Imagem de João Lima por Pixabay

Mogno africano: saiba como a nobre madeira tem entregue bons lucros para produtores

Devido ao seu cultivo facilitado, o mogno africano tem sido cada vez mais uma opção de renda lucrativa de produtores no país. Entenda o porquê!:

No que tange à lucratividade e investimentos a longo prazo, o mogno africano tem cada vez mais conquistado adeptos ao seu cultivo, mais precisamente nas regiões de Roraima e cerrado de Minas Gerais.

O mogno africano é uma madeira nobre, parente do nosso mogno brasileiro, que já há algum tempo tem seu plantio e corte limitados em fator da preservação da espécie, que por ter sido muito explorada, encontra-se entre as ameaçadas de extinção.

Atualmente, apenas empresas com certificação e um plano detalhado de manejo podem cultivar e cortar essa espécie.

Comparado à outras semelhantes, o desenvolvimento da madeira do mogno africano é muito maior. Sua árvore pode atingir, em média, 15 metros de altura, com um enorme potencial em circunferência.

Para os interessados no cultivo do mogno africano 

No momento do manejo, é importante ter em mente o espaçamento ideal entre as mudas.

Mais adiante, esse espaçamento poderá determinar o volume da madeira conquistado por hectare, além da idade para o corte.

Investimento a longo prazo

Em decorrência ao tempo do processo do começo ao final do cultivo da espécie são 20 anos, daí entende-se o investimento a longo prazo quando falamos em mogno africano.

No entanto, apesar disso, produtores já experientes afirmam usufruir de excelentes resultados na lucratividade do cultivo, mesmo quando comparado ao investimento inicial que fizeram.

O ideal é conciliar o cultivo da espécie com outras plantações, para garantir o giro financeiro nesse meio tempo, sem abrir mão das vantagens concedidas após o corte do mogno africano.

Mogno Africano e seu manejo facilitado

Apesar de demorado, o cultivo do mogno africano é bastante simples.

Outra vantagem da opção está na possibilidade de não necessitar de quaisquer autorizações para seu corte, o que facilita muito a vida do produtor em inúmeros aspectos.

Apesar de todas essas vantagens, o caminho inicial para o cultivo, o financiamento para o investimento preliminar da floresta, por exemplo, pode ser complicado.

Isso devido à não existirem linhas de crédito especificadas nos bancos para ele.

Por as instituições brasileiras ainda não serem acostumadas com esse tipo de cultivo/investimento, tendem a temer riscos com a falta de um retorno.

No entanto, o plano para o plantio é simples e, referente às pragas, um dos poucos problemas que a plantação pode enfrentar é a broca.

Porém, em geral, as árvores naturalmente conseguem se proteger, por meio de uma resina que é expelida, fornecendo proteção à madeira. Necessitando o produtor atentar-se realmente somente às formigas na plantação.

Acompanhamento tecnológico do mogno africano

Para um acompanhamento minucioso do desenvolvimento das árvores, já é utilizado no país uma espécie de sistema de monitoramento via satélite, o qual pode ser acessado por meio de um simples tablet ou smartphone.

Fora isso, pioneiros no Brasil também contam com uma máquina para efetuar o plantio da espécie, que otimiza impressionantemente o tempo que demora para um enorme número delas estar na terra, pronta para dar continuidade a seu desenvolvimento.

Importante ressaltar ainda que: Além da alta lucratividade, produtores ainda têm a opção de, após o corte, deixar a madeira secar, o que acarreta no valor final, triplicado na venda do material.

Cuidados com a ação de queimadas nas florestas de mogno africano

Entre os maiores riscos da plantação, principalmente nas regiões produtoras, como é o caso de Roraima, um grande risco que produtores necessitam atentar-se é o fogo.

Esse que, inclusive, muitas vezes pode ser ocasionado de maneira criminosa.

A fim de afastar o problema, técnicas de agroflorestal têm sido testadas e adotadas por produtores da espécie.

A prática consiste em um consórcio das árvores de mogno juntamente à mandioca, banana, entre outras espécies produtivas.

Por demandar mais trabalho contínuo, a agrofloresta reduz os riscos de incêndio em virtude de haver frequentemente a presença de pessoas nas áreas.

Um benefício que agrega muito além dos produtores dessa nobre madeira!

Os animais que vivem mais afastados também são beneficiados.

Segundo informações cedidas ao Globo Rural em entrevista, a bióloga Eliza Costa, que tem estudado a fauna da região nos últimos dois anos, diversas mudanças já foram observadas.

“Já encontramos pegadas de onça, encontramos tatu, tamanduá bandeira”, disse ela.

São inúmeros os ganhos com o plantio e manejo dessa espécie alternativa de mogno, incluindo a da flora brasileira.

Gostou de conhecer essas informações?

Compartilhe conosco se você já conhecia essa espécie e os benefícios que proporciona à natureza e seus produtores com excelentes rendimentos! 

Nenhum Comentário

Deixe uma resposta