Febre aftosa: Paraná reconhecido como um estado livre da doença
A Organização Mundial de Saúde Animal (OIE) emitiu um certificado que reconhece o Paraná como uma área livre da febre aftosa (sem vacinação!). Essa é uma conquista em meio a tantos problemas que a doença já causou para muitos profissionais pecuários.
Ainda que exista vacina para os rebanhos, no Paraná ela não é mais aplicada, já que o vírus não circula. Vale lembrar que o estado é o maior produtor e exportador de carne bovina do país, portanto, essa vitória não poderia ser melhor em termos de mercado.
Mas, nem todos os estados conseguem alcançar tal feito. Então, que tal entender mais sobre a febre aftosa e como proteger os rebanhos? Continue a leitura e confira!
O que é a febre aftosa?
A doença, causada por um vírus, chegou ao Brasil em meados de 1970, através de animais vindos da Europa. Consequentemente, percebeu-se que se tratava de uma doença extremamente contagiosa e com potencial de afetar economicamente a pecuária nacional.
Como o nome sugere, a doença causa febre no animal além de aftas na boca e pés. Ela pode atingir não apenas bovinos, mas também porcos, ovinos e caprinos.
Mas, por que a transmissão é tão grande? As formas de transmitir a febre aftosa são inúmeras. Podemos citar, por exemplo: o ar, urina, saliva, fezes, sêmen e leite desses animais.
Contudo, é importante ressaltar que pessoas também podem infectar animais. Isso porque, humanos podem ser vetores móveis do vírus quando em contato com um animal contaminado.
Como é feita a prevenção?
Como dissemos, existe uma vacina extremamente eficaz contra a febre aftosa. Ela é produzida com o vírus inativo e garante imunidade após seis meses da primeira aplicação.
Além disso, é possível proteger seus animais de outras formas, como desinfecção de qualquer local contaminado e medidas de quarentena. Ainda é mais do que necessário o controle e vigilância do deslocamento de animais nas fronteiras.
Os números da febre aftosa no Paraná
A última vez que foi detectada a infecção por febre aftosa no estado foi há 15 anos, em 2006. Desde então, houve uma força-tarefa para aumentar o controle sanitário através da vacinação.
A campanha para vacinar os rebanhos foi interrompida no final de 2019. Além disso, passou-se a trabalhar com um trabalho de cadastramento dos rebanhos já vacinados e sem infecção. Um ano depois, em 2020, o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento reconheceu o Paraná como uma área livre de febre aftosa.
E então, o que achou deste post? Conhece algum profissional que teve que lidar com a febre aftosa no rebanho? Conte pra gente aqui nos comentários! Aproveite para ler outros post aqui em nosso blog e ficar ligado em nossas redes sociais!