Falta de internet pode ser um empecilho na produtividade das lavouras
De acordo com uma empresa de consultoria empresarial americana, a McKinsey & Company, apenas 23% dos agricultores têm acesso à internet no campo. Isso reflete negativamente na produtividade das lavouras e acaba por afetar a vida nas fazendas.
Problemas com a conexão, enfrentados pela maior parte dos produtores, impedem que algumas tecnologias sejam adotadas. Consequentemente, esses profissionais não podem colher benefícios como a diminuição de custos e melhores oportunidades de mercado.
O problema de conexão é maior do que se imagina
Ao todo, são mais de 5 milhões de estruturas rurais pelo Brasil, o que quer dizer que pelo menos 3,8 milhões (76%) não inseriram inovações tecnológicas em seu processo de produção no campo.
Segundo a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), aproximadamente 67% desses locais são considerados pobres e servem como renda única de algumas famílias. Sendo assim, a economia dessas pessoas é profundamente afetada, uma vez que poderiam estar rendendo muito mais se tivessem o auxílio da tecnologia.
Não bastasse o problema de conectividade, os produtores que conseguem o acesso à internet são prejudicados com a falta de energia. Existem locais que sofrem com apagões periodicamente. Logo: sem energia, sem internet.
Em resumo, estes profissionais precisam lidar com a imprevisibilidade e aprender a controlar suas despesas, para não ficar com as mãos abanando. Esse cuidado precisa ser feito à moda antiga: com papel e caneta.
Como a tecnologia pode ser útil para as lavouras
Engana-se quem pensa que o uso da tecnologia no campo se restringe às máquinas agrícolas. É possível contar com o auxílio tecnológico desde o desenvolvimento de sementes, sistemas de venda e formação dos profissionais até acesso a insumos e outros produtos com preços mais acessíveis.
Não é à toa que pelo menos 60% de todo o crescimento agrícola dos últimos anos seja atribuído às inovações tecnológicas. No entanto, isso causa uma enorme discrepância entre os produtores. Aqueles que, como vimos nos primeiros parágrafos, não têm acesso à tecnologia são profundamente afetados.
Esses profissionais acabam pagando mais caro em sementes ou insumos e, ainda, não conseguem um bom acordo de venda com o restante do mercado. Ou seja, sem a tecnologia a desigualdade no campo cresce mais ainda.
Como resolver o problema da internet?
Não há uma solução definitiva. É claro que políticas governamentais de inserção podem ser extremamente benéficas ao agricultor, mas isso não é o bastante. Isso porque, muitos agricultores ainda se recusam a incorporar tais inovações no campo.
Em suma, é preciso descobrir uma forma de levar a agricultura moderna até esses produtores que são menos favorecidos.
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