colheita de café rebece adaptações devido à pandemia do coronavirus

Colheita de café: medidas de prevenção são adotadas para garantir segurança dos trabalhadores 

Em Caconde, prefeitura instituiu determinações para a chegada dos trabalhadores de outros estados que atuarão na colheita de café, que terão constante monitoramento para garantir a saúde dos mesmos bem como da população no local.

No interior de São Paulo, a colheita de café já iniciou e nesse ano tem adotado algumas medidas diferentes de proteção devido à pandemia da Covid-19.

Trata-se de uma alternativa para manter a economia girando e, como consequência, a renda para as famílias de trabalhadores de diversos estados que se reúnem durante esse período da colheita do café, porém, sem deixar os cuidados com a saúde de lado.

Iniciativa da prefeitura de Caconde – SP ante a colheita de café

Antes mesmo de os trabalhadores chegarem de outros estados ao interior de São Paulo para a colheita do café, a prefeitura da cidade editou um decreto para a atividade.

Em resumo, foram estabelecidos novos procedimentos e protocolos de saúde para a contratação desses trabalhadores, que se descumpridos, poderão acarretar em uma multa no valor de R$ 593 (por profissional) para os produtores responsáveis.

Em todas as safras é comum que pessoas de todas as partes do país migrem para as regiões produtoras de café para trabalhos temporários.

O café engloba uma das lavouras que mais exigem mão de obra deste tipo, principalmente nas regiões montanhosas, devido à dificuldade ou ainda incapacidade que máquinas têm para conseguir chegar nessas áreas.

Isso faz do trabalho exclusivamente humano algo indispensável.

Veja ainda: As vantagens oferecidas aos produtores pela tecnologia 

Na região de Caconde, por exemplo, o café passou a ocupar de 7 mil hectares para aproximadamente 12 mil hectares, em cerca de uma década.

Tornando a mão de obra ainda mais necessária para a colheita na região.

Devido a tudo isso, tornou-se tão essencial impor medidas protetivas à população, antes que esse ciclo de migração, trabalho e reunião de pessoas se iniciasse novamente nessa temporada de colheita.

Prevenção levada a sério!

Antes mesmo que os trabalhadores chegassem à região, uma rede de moradores com 60 voluntários organizaram-se para produzir máscaras, um dos principais itens de proteção ao coronavírus.

A meta estava estipulada em fabricar 24 mil itens, os quais seriam distribuídos nas capelas da zona rural do município.

Mesmo com todas essas medidas, cerca de 50% dos trabalhadores que eram recebidos anualmente no município, não serão contratados esse ano, devido à pandemia, tudo para minimizar ao máximo a disseminação da doença ocasionada pelo vírus.

Fora isso, para a contratação serão realizados exames na sede do Sindicato Rural, além de um comunicado obrigatório formal à vigilância epidemiológica, que deve ser efetuado no prazo de 5 dias antes da chegada do trabalhador ao município.

Informação para os produtores em todo o país durante a colheita de café 

A Emater, em Minas Gerais, por exemplo, criou uma publicação para auxiliar os produtores voltados à atividade na prevenção do novo coronavírus.

A cartilha conta com dicas a respeito do distanciamento ideal dos funcionários nas lavouras, fora as medidas preventivas na higiene dos trabalhadores nos espaços compartilhados e de uso diário, como é o caso dos veículos de transporte dos trabalhadores, alojamentos e espaços para refeições.  

Sobre os alojamentos, o decreto determina que o uso de beliches deve ser descontinuado e que as camas devem ter ao menos 1 metro de distância da outra.

Nas primeiras semanas de trabalho, visitas de um profissional de saúde também devem ser efetuadas alternando um dia sim e outro não, para que cada trabalhador seja monitorado em relação a seu estado de saúde.

E você, o que achou dessas novas medidas de prevenção ao coronavírus?

Compartilhe conosco sua opinião e essa matéria com amigos e familiares que também gostariam de conhecer essas importantes e curiosas informações. 

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