Agronegócio e coronavírus: pandemia traz ao mercado mais ganhos do que perdas

Em uma entrevista cedida ao G1, (famoso portal de notícias Globo), o economista José Roberto Mendonça de Barros, afirmou que para o agronegócio até então, a crise do coronavírus contabiliza mais ganhos que perdas. Entenda o porquê:

Segundo a projeção divulgada pelo economista, muito provavelmente o setor agropecuário será o único da economia brasileira a crescer esse ano, com nenhuma indicação de quebra do abastecido até o momento.

Todavia, haverá evidentes mudanças e adaptações.

A primeira adaptação são os protocolos com os cuidados com a saúde na colheita e plantas no processamento.

De forma geral, isso tem acontecido de forma rápida, até mesmo no próprio setor agropecuário, contrastando bastante com as notícias mundiais, que não conseguem realizar com a mesma velocidade essa adaptação.

Atividades afetadas

Apesar de a maioria das notícias serem otimistas, nem todos os setores agropecuários saíram ilesos de grandes perdas após a chegada da Covid-19.

Algumas atividades específicas foram bastante atingidas. É o caso de produtores de queijos para restaurantes, por exemplo, que com a diminuição ou cancelamento dos pedidos enfrenta um prejuízo considerável.

Exportadores de frutas, que dependiam de voos para enviar sua mercadoria, também tiveram perdas significativas quando comparadas às dos períodos anteriores. Bem como os produtores de flores, que sofrem com o descarte de muitas e estão com outras milhares paradas.

O etanol 

Outro setor que sofreu e está realizando rápidas mudanças para conter as perdas é do etanol.

Com os preços do petróleo colapsados, o mercado brasileiro do etanol foi diretamente afetado. Diversas distribuidoras cancelaram seus contratos de compras, o que fez os produtores aumentarem a produção de açúcar.

Perdas x ganhos

Fazendo uma balança das perdas e ganhos, enxergando o agronegócio como um todo, os grãos e o setor de proteína, um dos maiores, têm apresentado resultados satisfatórios e prometem lucrar ainda mais.

A China, o primeiro país a ser atingido pela pandemia e também a conter a mesma, já está realizando exportações novamente. O país tem o intuito de movimentar a economia interna o mais rápido possível.

O Brasil seguirá cada vez mais sendo um parceiro preferencial da China e, fora isso, diversos outros países também começaram a se abrir para o mercado de carne brasileira.

Mercado de alimentos é priorizado em momentos de colapso econômico

Em tempos como este, o mercado de alimentos tende a ser o mais defendido e priorizado.

Programas como o bolsa família e o programa de renda básica emergencial, que fornece às famílias um valor de auxílio, tende a atender às necessidades básicas das pessoas, ou seja a alimentação.

Cautela nos negócios

É aconselhado ter cautela, levando em conta que nunca antes foi enfrentada uma situação como essa, até mesmo para quem tem lucrado durante o período.

Ainda segundo o economista José Roberto, é momento de ir com calma, aproveitar a colheita e os fluxos de caixa para tornar os negócios mais robustos, mas sem abrir mão do conservadorismo no que diz respeito à gestão financeira.

Fonte/vídeo: G1

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