Agronegócio: como serão os próximos anos?

Entre as mudanças que englobam o futuro do agronegócio, está o aumento significativo da tecnologia no trabalho diário do campo.

 

Você já deve ter ouvido e lido muito nos últimos anos, palavras como Startup, DNA, conectividade, nanotecnologia e 5G. Certo?

 

Apesar de remeter a grandes cidades e pessoas que vivem nelas, pautas como essas já chegaram ao campo e prometem fazer, cada vez mais, parte do futuro do agronegócio!

 

 Quer saber como e quando? Então acompanhe as informações a seguir:

 

O cenário dos anos 2020 é muito diferente do que se imaginava tempos atrás. A tecnologia não era um assunto comum no campo.

 

Há algumas décadas, a tecnologia não era apenas um assunto não muito comentado no campo, mas também era desacreditado.

 

Agronegócio e tecnologia: Como tudo começou!

 

Os mais velhos poderão confirmar que tempos atrás, as pessoas não acreditavam em tecnologia. E não apenas eles, mas também os políticos e aqueles que viviam e trabalhavam nos centros urbanos. Muito menos que ela seria acessível ou empregada no campo algum dia.

 

Com isso, a primeira fase da implementação da tecnologia no agronegócio se fez necessária: convencer a sociedade brasileira de que era um excelente negócio investir em tecnologia.

 

A tecnologia no campo significa deixar as pessoas mais bem informadas. Equipamentos e animais geram muita informação e dúvidas todo o tempo, e estas dúvidas precisam ser sanadas com certa urgência em alguns dos casos. Por isso, a Informação precisa estar disponível e acessível em tempo real, para que o produtor consiga tomar melhores decisões.

 

 

No interior de São Paulo, mais precisamente em Ribeirão Preto, funciona uma das maiores operações de cana-de açúcar do mundo hoje ( e também uma das mais tecnológicas).

 

A unidade representa o futuro da atividade!

 

No ano de 1980, toda a colheita de cana-de-açúcar era realizada manualmente por boias-frias. Após 4 décadas, a atividade já contava com máquinas que cortavam 92% da cana no Brasil, de acordo com dados da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab).

 

Cana-de-açúcar monitorada

 

Atualmente, a produção de cana-de-açúcar já tem cara de indústria, englobando salas de comando que remetem a centros de controle de grandes cidades.

 

Foto/Reprodução: Cana-de-açúcar. Via: Engdao

 Com essa tecnologia presente, funcionários supervisionam o trabalho que está sendo realizado pelas máquinas, a fim de saber se tudo está sendo feito corretamente e como esperado.

 

Nesta empresa de Ribeirão Preto, a empresa investiu cerca de R$ 60 milhões em uma rede de internet privada 4G, que alcança toda a extensão da fazenda.

 

 

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O recurso foi possível graças a uma linha de financiamento do Banco Nacional de Desenvolvimento (BNDES) que tem por objetivo incentivar o agronegócio digital.

 

Nos primeiros 4 meses de implementação, essa gestão cuidadosamente supervisionada, fez a média de colheita diária subir de 948 toneladas/máquina para 1000 toneladas/máquina. 

Tecnologia na pecuária leiteira

 

E os ganhos com a tecnologia estão por todos os lados do agronegócio.

 

Na pecuária leiteira, a mecanização já faz parte da construção de um novo futuro para o setor.

 

Entre as mudanças já implementadas está a ordenha, que agora é realizada por um sistema robô.

 

Há cerca de 40 anos atrás, a produção nacional correspondia a 11 bilhões de litros de leite por ano. Hoje, o número cresceu três vezes mais: cerca de 33 bilhões, contando com um rebanho de mesmo número.

 

A chegada da tecnologia na pecuária leiteira possibilita o aumento de produção sem que haja a necessidade de fazer novas contratações.

 

Nesse novo sistema, os animais ficam confinados. E caso a temperatura suba, ventiladores são ligados automaticamente, além de jatos de água que ajudam a refrescar os animais.

 

Para retirada do esterco, rodos gigantes automáticos fazem o serviço. Os dejetos retirados viram adubo para a produção de silagem.

 

A comida não falta, pois cai automaticamente, de acordo com a informação enviada por um colar no pescoço de cada vaca, que funciona como uma espécie de chave de todo o sistema.

 

Demais não é mesmo?

 

Ordenha monitorada

 

Além de higienizar, alimentar e refrescar os animais, o equipamento tem a capacidade de monitorar os dados das vacas para saber se é o momento de ordenhá-las ou não.

 

Se o sistema mostrar que a vaca foi ordenhada há menos de 4 horas, por exemplo, ela não consegue acessar a sala de ordenha.

 

Se ordenhada há mais tempo, o animal tem acesso liberado ao espaço onde é feita a retirada do leite, basta que o animal passe por um portãozinho que pode ser facilmente empurrado pela própria vaca.

 

Quer saber mais sobre os benefícios e novidades da tecnologia no agronegócio? Basta acompanhar nosso próximo post.

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