Falta de sementes prejudica safra de malva e juta
A falta das sementes no mercado durante a época adequada de plantio, prejudicou o resultado da colheita das plantas, que são matéria prima na fabricação de fibras naturais.
Agricultores do Amazonas, principal região de plantio da malva e juta encontram-se preocupados com o grande prejuízo causado.
Entre os principais produtos típicos do Amazonas, estão a malva e a juta, usadas principalmente na fabricação de fibras naturais. Segundo produtores da região, faltaram sementes no mercado, principalmente se tratando da malva.
Veja também: O motivo da alta no preço da carne nesse fim de ano
Atraso da demanda de sementes gera prejuízo nas safras de malva e juta
As sementes de juta até chegaram aos produtores. Entretanto, fora da época do plantio, que geralmente ocorre em julho. O que além de prejudicar a produção, também acabou atrasando a colheita da safra.
A última colheita de juta correspondeu a cerca de 8 mil toneladas da planta, que neste ano, caiu para menos de 2 mil toneladas. Uma grande tragédia para os produtores.
Compra das sementes
O processo de compra das sementes é bastante complicado e precisa ser feito na quantidade e na época certa, para que o plantio e colheita aconteçam como de costume.
No caso da juta e da malva, as sementes não são produzidas no Amazonas, necessitando vir do Pará. Além disso, cada agricultor é individualmente responsável por adquirir suas sementes, de acordo com a quantidade que irá precisar em cada safra. O que não ocorreu como os produtores esperavam e necessitam neste ano.
Resolução do problema é exigida por produtores
Tendo isso ocorrido, produtores agora cobram uma iniciativa do governo que apoie e facilite a compra das sementes para que o próximo plantio não atrase e safra seguinte não seja prejudicada.
E mais: Registrado o segundo foco de ferrugem-asiática na soja
Em resposta, o governo do Amazonas informou aos produtores que está em contato com algumas universidades, além do setor privado para estimular a produção dessas semente no próprio estado.
Resta aos produtores, aguardar por respostas positivas para uma possível recuperação do prejuízo nas próximas safras de malva e juta.